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Oficina 1

  • Foto do escritor: Fernanda Araujo
    Fernanda Araujo
  • 15 de ago. de 2018
  • 4 min de leitura


Você conhece a história destas mulheres brasileiras? Faça o teste.


© 2018 | Todos os direitos deste material são reservados ao NEXO JORNAL LTDA., conforme a Lei nº 9.610/98. A sua publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia é proibida.


 

biografia

substantivo feminino

  1. narração oral, escrita ou visual dos fatos particulares das várias fases da vida de uma pessoa ou personagem.


 


A Biografia (do grego antigo: βιογραφία , de βíος - bíos, vida e γράφειν – gráphein, escrever) é um gênero literário em que o autor narra a história da vida de uma pessoa ou de várias pessoas.


Falar sobre biografia certamente não representa algo tão inusitado, dada a recorrência desse tipo de texto em algumas circunstâncias cotidianas como na faculdade ao estudar um teórico, no museu ao pesquisar sobre a vida de um artista, nos momentos de lazer ao pesquisar sua banda e cantor favoritos.


Para abordarmos acerca dos feitos relacionados a uma determinada pessoa sempre enfatizarmos quem foi ela.


A biografia se caracteriza como um gênero textual.

Caracteriza uma das muitas circunstâncias comunicativas que compartilhamos no dia a dia, e como tal, perfaz-se de características linguísticas, inclusive no que se refere ao modo composicional, ou seja, no que tange à estrutura propriamente dita.


A finalidade discursiva da biografia é justamente deixar o interlocutor informado acerca dos dados biográficos de alguém, ou seja, da vida dessa pessoa.


Dessa forma, equivale dizer que, tendo em vista essa finalidade a cumprir (relatar acerca da vida de uma determinada pessoa), a ordem cronológica dos acontecimentos, desde o momento do nascimento, representa fator de extrema preponderância.


Trata-se de uma ordem bem estruturada e que a intenção é mostrar, passo a passo, os acontecimentos vividos pela pessoa biografada. 


Outro aspecto, muito importante, diz respeito à colocação dos verbos. Devem ser retratados no pretérito perfeito do modo indicativo (1), contudo, podem estar, também, no presente do modo indicativo (2), o que chamamos de presente histórico. Quanto à pessoa gramatical, essa se demarca pela terceira pessoa do singular.


(1) O pretérito perfeito do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorreu num determinado momento do passado. 


Terminações do pretérito perfeito do indicativo (verbos regulares)


1.ª conjugação (-ar) (Eu) radical + -ei (Tu) radical + -aste ==> (Ele) radical + -ou (Nós) radical + -amos ou -ámos (Vós) radical + -astes

(Eles) radical + -aram


Ele(a) estudou

Ele(a) dedicou-se

Ele(a) formou-se


2.ª conjugação (-er) (Eu) radical + -i (Tu) radical + -este ==> (Ele) radical + -eu (Nós) radical + -emos (Vós) radical + -estes (Eles) radical + -eram


Ele(a) nasceu

Ele(a) cresceu

Ele(a) desceu


3.ª conjugação (-ir) (Eu) radical + -i (Tu) radical + -iste ==> (Ele) radical + -iu (Nós) radical + -imos (Vós) radical + -istes (Eles) radical + -iram


Ele(a) subiu

Ele(a) caiu

Ele(a) partiu


(2) O presente do indicativo indica, principalmente, uma ação que ocorre no exato momento em que se narra a ação. Indica também uma ação habitual, uma característica do sujeito, um estado permanente de uma situação ou a verdade científica dos fatos. Pode ser usado ainda para indicar uma ação que ocorrerá num futuro próximo ou enfatizar fatos ocorridos no passado, num relato dos mesmos.


Terminações do presente do indicativo (verbos regulares)


1.ª conjugação (-ar) (Eu) radical + -o (Tu) radical + -as ==> (Ele) radical + -a (Nós) radical + -amos (Vós) radical + -ais (Eles) radical + -am


Ele(a) gosta

Ele(a) estuda

Ele(a) mora


2.ª conjugação (-er) (Eu) radical + -o (Tu) radical + -es ==> (Ele) radical + -e (Nós) radical + -emos (Vós) radical + -eis (Eles) radical + -em


Ele(a) lê

Ele(a) escreve

Ele(a) corre


3.ª conjugação (-ir) (Eu) radical + -o (Tu) radical + -es ==> (Ele) radical + -e (Nós) radical + -imos (Vós) radical + -is (Eles) radical + -em


Ele(a) parte

Ele(a) exprime

Ele(a) suprime


Algumas biografias:




Belchior começou a desaparecer em 2007. As evidências de que seu sumiço era inusitado e “misterioso” foram sendo levantadas pela imprensa e por alguns vestígios que corroboravam a tese de uma fuga doida: além do ateliê abandonado, agentes que não conseguiam marcar shows, pensões atrasadas, celular desativado, familiares que não conseguiam dizer como encontrá-lo, amigos que não sabiam mais seu endereço e, enfim, as primeiras dívidas.

Belchior, apenas um rapaz latino americano



Lima viveu pouco — 41 anos. Morreu em 1o de novembro de 1922, vítima de um infarto — atribuído, entre outros fatores, também ao consumo excessivo de álcool —, dois dias antes da morte de seu pai. Em sua curta vida, o escritor mostrava urgência. Mal teve tempo de conhecer as novidades anunciadas pela Semana de Arte Moderna. Por sinal, na sua primeira e quase imediata reação à revista Klaxon, define os paulistas como adeptos do futurismo, insinuando desse modo que seriam cultores das vogas europeias. Já eles, sentindo-se atingidos pela matéria que Lima publicou na revista Careta de 22 de julho de 1922,36 desautorizaram a crítica e julgaram seu autor “um reacionário”. Assim, o que poderia ter sido um belo encontro virou colisão de graves consequências. Justamente Lima, que tinha uma obra cujo fermento era a oralidade da escrita, os termos do povo, a busca do que era autêntico e ético, acabou, durante largo período, preso ao contexto que tanto criticou.

Lima Barreto, triste visionário

 


Atividade:


Escute a música Maria, Maria de Milton Nascimento e Fernando Brant.



Maria, Maria,

É um dom,

Uma certa magia

Uma força que nos alerta

Uma mulher que merece

Viver e amar

Como outra qualquer

Do planeta


Maria, Maria,

É o som, é a cor, é o suor

É a dose mais forte e lenta

De uma gente que rí

Quando deve chorar

E não vive, apenas aguenta


Mas é preciso ter força,

É preciso ter raça

É preciso ter gana sempre

Quem traz no corpo essa marca

Maria, Maria,

Mistura a dor e a alegria


Mas é preciso ter manha,

É preciso ter graça

É preciso ter sonho sempre

Quem traz na pele essa marca

Possui a estranha mania

De ter fé na vida.



 

Em grupos de 5 integrantes:


1. Ler a letra da música.


2. Debater quem é "Maria".


3. Escrever uma breve biografia da "Maria": Quem é? Quando e onde nasceu? Quais informações importantes de sua infância, de sua juventude, e vida adulta? Foco nos principais feitos.


4. Revisar a biografia.


5. Apresentar a biografia.


Importante que a Maria represente a mulher brasileira e seu papel na sociedade.


 

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